O Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washignton, nos Estados Unidos, divulgou, neste domingo (4), projeções sobre as próximas semanas de pandemia no Brasil. Segundo o estudo, o país pode ter 100 mil mortes pelo coronavírus em abril. Seria o mês mais letal, passando março, que registrou 66 mil óbitos.
A pesquisa considera fatores, como a disseminação de variantes, uso de máscara e respeito ao distanciamento social. Segundo a universidade, os atuais 330.297 óbitos podem subir para 434 mil até 4 de maio.
A universidade americano não traçou um único caminho para o Brasil nos próximos meses. Há possibilidades mais pessimistas e também mais otimista.
No pior cenário, que considera os vacinados voltando a se deslocar nos níveis pré-pandêmicos, variantes se espalhando em locais onde ainda não haviam chegado e uso de máscaras caindo entre os vacinados, o Brasil pode ultrapassar os 436 mil até início de maio e chegar 595 mil óbitos até junho.
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Em uma outra projeção, que considera mobilidade dos não vacinados seguindo o padrão, 25% dos vacinados voltando a se deslocar como faziam antes da pandemia e uso correto da máscara, o país chegaria em maio com 429 mil óbitos e junho com 507 mil.
Independente do cenário, a pesquisa aponta o Brasil alcançando a marca de 400 mil mortos logo no início de maio. Seriam cem mil mortos em um período de tempo muito curto, levando em consideração que o país registrou 300 mil em 24 de março.
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