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Existe ligação entre a vacina contra a Covid-19 de Oxford e AstraZeneca e manifestações raras de um tipo de coágulo no sangue, declarou Marco Cavaleri, chefe da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) nesta terça-feira (6). A informação foi divulgada pelo Il Messaggero, da Itália.

De acordo com Cavaleri, a agência pretende fazer um pronunciamento oficial sobre o tema ainda nesta terça. Reuniões sobre possíveis efeitos do imunizante serão realizadas até sexta-feira (9).

18,1 milhões de doses do imunizante foram aplicadas até março; 30 quadros de coágulos foram notificados e sete pessoas morreram

Diante da situação, países europeus como Alemanha, Espanha, França Itália e Holanda estabeleceram restrições para a administração do imunizante em habitantes.

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O órgão regulador do Reino Unido já havia afirmado, no último sábado (3), que faz uma revisão dos relatórios acerca de tipos raros de coágulos. A orientação da agência é de que a população continue a se vacinar, tendo em vista que os benefícios da imunização superariam possíveis riscos, raciocínio semelhante ao da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Ainda não há uma comprovação científica de que os coágulos estejam ligados à vacina. No entanto, um estudo alemão e outro norueguês, ambos sem revisão da comunidade científica, chamam atenção para a possível situação de o imunizante resultar em um ataque do próprio organismo às plaquetas do sangue, fazendo com que o corpo produza uma grande quantidade de plaquetas, formando assim os coágulos.

A vacina no Brasil

No Brasil, a vacina de Oxford e AstraZeneca é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz. Na última sexta (2), a fundação entregou 1,3 milhão de doses ao PNI (Plano Nacional de Imunização). O órgão vinculado ao governo já disponibilizou 4,1 milhões de vacinas produzidas ao Ministério da Saúde.

O site da Cultura procurou a Fiocruz, mas não obteve resposta sobre a declaração do chefe da Agência Europeia de Medicamentos.