Na tarde desta quarta-feira (7), quatro militantes foram presos em Brasília. Eles estavam na Ocupação CCBB para impedir a demolição de barracos no local e da Escolinha do Cerrado, onde 18 crianças estudavam.
Na segunda-feira (5), o PSOL entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar o despejo das famílias da Ocupação CCBB e salvar a Escolinha do Cerrado. O governo do Distrito Federal aceitou o pedido e fez um acordo de que não haveria derrubadas nesta semana, se novas construções não fossem feitas na ocupação. No entanto, na tarde desta quarta (7), policiais foram até o local para iniciar a demolição
O coletivo Subvertamos do PSOL, que transmitiu o caso pelo Twitter, relatou a ação como "violência policial e tentativa de homicídio na Ocupação CCBB, no DF". Isso porque a PM demoliu a escolinha com três manifestantes em cima do telhado.
Além disso, de acordo com o coletivo, os policiais não deixaram os manifestantes terem acesso aos advogados, nem informaram para onde os levariam no momento da ação.
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Após um período que foi divulgado que os militantes Thiago Ávila, Érika Oliveira, Caio Barbosa e Pedro Felipe estavam sendo levados ao DEMA (Delegacia de Combate a Ocupação do Solo e aos Crimes contra Ordem Urbanística e o Meio Ambiente).
Sabrina Fernandes, esposa de Thiago Ávila, militante e socioambientalista preso, publicou sobre o caso em sua rede social.
O Subvertamos também informou que uma militante do Subverta DF se machucou com uma bomba de efeito moral e foi levada ao hospital.
O site da TV Cultura tentou contato com a Polícia Militar do Distrito Federal, mas até a publicação desta nota, não obteve retorno.
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