Fundação Padre Anchieta

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Do ano passado para cá, a vida social e profissional mudou por causa da pandemia e as peças do guarda-roupa podem não servir ou fazer mais sentido para muita gente. Para quem mudou de estilo ou não tem mais espaço no armário, a venda das peças usadas pode ser uma boa saída  para fazer uma renda extra.

Como selecionar o que vender? O primeiro passo é tirar todas as peças do armário (incluindo bolsas e sapatos) e separar as peças em categorias. Isso vai ajudar na visualização do que vai ficar e o que será vendido ou doado.

“Você tem que selecionar para vender aquelas roupas que gostaria de comprar também, que estejam em bom estado. Ver se não há manchas, se todos os botões estão no lugar e o zíper funcionando”, afirma Rebeca Foggetti, fashion stylist do Repassa.

Quanto cobrar? Nos brechós profissionais (tanto online como físicos), não é preciso se preocupar com a precificação, porque as empresas fazem isso. No Repassa, por exemplo, a companhia faz a higienização das peças, tira as fotos para criar uma vitrine online e coloca os preços, que são calculados de acordo com a marca e o estado de conservação.

Agora, quem quiser vender por conta própria nas redes sociais ou por plataformas como o Enjoei, precisa decidir o valor de cada uma das peças. “O vendedor tem que entender que quem vai comprar uma peça usada quer pagar no máximo 50% do preço de uma nova. A regra muda um pouco para quem vende itens de luxo, como bolsas, onde consegue cobrar até 80% do valor de etiqueta”, afirma Natália Adachi, mentora e consultora da agência Guru de Brechó.

Até produtos novos? Aquelas peças que foram compradas por impulso, que ainda estão com a etiqueta e nunca saíram do armário, também se desvalorizam. Por serem novas, é possível cobrar um pouco a mais – até 70% do valor inicial.

Mas saber quanto pagou pelo produto não é suficiente. Uma busca no Google ajuda na hora de precificar. “Itens de lojas mais populares, quando entram em liquidação, caem para metade do preço”, afirma Adachi. Neste caso, o usado dificilmente vai ser comprado se estiver com o mesmo preço do novo.

Qual o custo de anunciar em plataformas especializadas? No Repassa, a pessoa precisa enviar os produtos para análise no que a empresa chama de “Sacola do Bem”, que tem custo de R$ 24,99. Ao montar a vitrine, o vendedor vai receber 60% da venda.

No Enjoei, são cobradas duas taxas principais: uma comissão de 18,5% para peças de até R$ 100 e de 20% para acima de R$ 101, e uma tarifa fixa.

Valor do produto vendidoTarifa fixa cobrada por item 
Até R$ 50R$ 1,90
De R$ 51 a R$ 70R$ 3,50
De R$ 71 a R$ 100R$ 5
De R$ 101 a R$ 150R$ 6,50
De R$ 151 a R$ 200R$ 7,50
De R$ 201 a R$ 1.500R$ 13
Acima de R$ 1.501sem taxa fixa

Na Troc, um brechó online, a comissão do vendedor varia de 40% a 70% – o percentual aumenta de acordo com o preço final da peça.

Anunciar por conta própria vale a pena? “Vender pelas redes sociais é mais difícil de ter uma boa saída. Para quem tem pressa, com muitos brechós fechados, vale a pena mandar para os brechós online que já tem um público cativo”, afirma Adachi.

Para a especialista, Instagram e WhatsApp tendem a ser os canais que dão mais resultados. É importante apostar em fotos em ambientes claros e neutros, com luz natural, para valorizar a peça.  Fotos da peça no corpo podem ajudar nas vendas.

Não tenho paciência para anunciar. Como escolher em qual brechó vender? É interessante buscar aqueles que tem a ver com o tipo de peça. Itens de luxo, por exemplo, têm mais saída em alguns locais específicos.

Para quem quer vender roupas para ter um dinheiro rápido na mão, os brechós de rua são a pedida ideal. Vários compram peças e fazem o pagamento na hora – no momento, alguns estão fechados por causa do endurecimento das regras de isolamento social, em cidades como São Paulo.

Qual a vantagem de vender e comprar roupas usadas? “Não só faz bem para o planeta, mas também faz com que os clientes tenham acesso a peças únicas, que não vai poder comprar em outros lugares e até 90% mais baratas. É uma experiência que só o brechó dá”, afirma Foggetti.