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Flickr/Governo do Estado de São Paulo
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A eficácia da Coronavac, a vacina contra Covid-19  mais usada no Brasil, pode ter uma eficácia ainda maior se o intervalo entra as duas doses for superior a 21 dias. As informações são dos estudos clínicos feitos aqui no Brasil e que foram publicados neste domingo (11).

Em janeiro, o governo de São Paulo e o Instituto Butantan anunciaram que a eficácia geral da vacina é de 50,7% se o intervalo entre as doses forem de 21 dias. Mas, naquela época, ainda faltava a publicação de alguns dados do estudo. Com essas novas informações, o percentual de eficácia sobe para 62,3% caso a segunda dose for aplicada com um intervalo maior de tempo.

"Apesar de haver um número limitado de participantes neste estudo que receberam as doses com intervalo maior que 21 dias, há uma tendência a maior eficácia", diz o estudo.

Mesmo as estatísticas mostrando que quanto menor o número de participantes, menos contundentes são os resultados, os pesquisadores ficaram entusiasmados, pois outros imunizantes também se comportam dessa forma.

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A recomendação do Ministério da Saúde, responsável pelo plano de imunização, é que a segunda dose da CoronaVac seja aplicada entre 14 a 28 dias após a primeira. Porém, os estados não seguem a mesma linha. Em Santa Catarina, por exemplo, o intervalo de aplicação das doses é de 15 dias. Mas no Paraná, cresce para 28 dias.

O Instituto Butantan defendeu o intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda dose para a população desde o começo do ano. Apenas para profissionais da saúde, que estão mais expostos e precisavam da proteção mais rapidamente, a recomendação era de 14 dias.