A arquiteta Lina Bo Bardi venceu o Prêmio Leão de Ouro pelo conjunto de sua obra, na 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza, também conhecida como Biennale Architettura. O evento é considerado o mais significativo do calendário da arquitetura mundial.
O Leão de Ouro é um reconhecimento aprovado pelo Conselho de Administração da Biennale di Venezia por recomendação da Biennale Architettura. No entanto, os arquitetos premiados in memoriam são uma excepção. A premiação vai acontecer no dia 22 de maio, na cerimônia de inauguração da Bienal de Arquitetura 2021.
A italiana foi uma conceituada designer, cenógrafa, artista e crítica de artes. Ela foi indicada pelo arquiteto Hashim Sarkis, curador da Bienal do ano passado, que disse que Lina Bo Bardi exemplifica a perseverança do arquiteto. Lina também foi esposa do diretor do MASP (Museu de Arte de São Paulo), Pietro Maria Bardi.
Ela nasceu em roma em 1914, iniciou sua carreira na arquitetura após se formar em 1939 e foi uma das arquitetas mais famosas do século XX. Entre suas obras mais notáveis está o Museu de Arte São Paulo, o grande edifício de concreto e vidro concebido como espaço público da cidade, com interiores flexíveis destinados a exposições experimentais onde deixou uma de suas marcas no design, os cavaletes de vidro que deixam as obras suspensas no ar.
Outros projetos importantes de Lina incluem a casa projetada por ela mesma em meio a floresta em uma colina no bairro do Morumbi. Mas seu trabalho tornou-se mais conhecido desde sua morte em 1992, com a ajuda do Instituto Bardi, fundado para proteger e promover seu acervo.
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