O ministro da Saúde Marcelo Queiroga admitiu, em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (21), que o cronograma de vacinação contra a Covid-19 sofre um atraso de quatro meses devido à falta de imunizantes. Queiroga disse que o governo está negociando mais vacinas.
O Supremo Tribunal Federal deu prazo de cinco dias para que o governo preste esclarecimentos sobre o recebimento de doses e também o cronograma de imunização.
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O cronograma do Plano Nacional de Imunização esbarra em entraves como a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a compra atrasada de insumos para a produção e o fato de o governo não ter firmado contratos com os laboratórios no tempo certo.
O Instituto Butantan está produzindo mais 5 milhões de doses e deve retomar as entregas ao PNI na primeira semana de maio. Desde janeiro, o instituto entregou 41,4 milhões de doses da CoronaVac. Nas próximas semanas, é esperado um novo carregamento de insumo para produzir mais 5 milhões de doses. Já a Fiocruz prevê entregar amanhã (23) mais 5 milhões de doses.
Das 53 milhões de vacinas distribuídas para os estados, 33 milhões foram aplicadas. Contudo, ainda existem pessoas que estão no grupo prioritário e não foram vacinadas, justamente por falta de imunizantes.
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