Jair Bolsonaro defendeu o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello em discurso. Para o presidente, Pazuello "fez dever de casa" e tomou decisão correta ao não comprar vacinas contra a Covid-19 em 2020.
Segundo presidente, seria irresponsabilidade do governo realizar a compra de imunizantes antes da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "[Pazuello] fez o dever de casa e não comprou [vacinas] ano passado, apenas fez muitos contratos, porque precisava passar pela Anvisa. Seria responsabilidade do governo despender recursos para algo que ninguém sabia o que era ainda, porque não estava no mercado", disse.
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O presidente participou de cerimônia de entrega de cestas básicas do Programa Brasil Fraterno, em Belém (PA), nesta sexta-feira (23). No evento, Bolsonaro voltou a criticar medidas que restringem a circulação de pessoas para combater a Covid-19 e afirmou que as iniciativas são o motivo para o aumento do desemprego no país.
"Lamentavelmente, como efeito colateral da política de destruição de empregos, lockdowns, toque de reconhecer, entre outras coisas, cresceu a massa de pessoas que nada mais têm e precisa do estado", completou.
Bolsonaro transferiu Pazuello
O presidente Jair Bolsonaro transferiu o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, da 12ª Região Militar para um cargo na Secretaria-Geral do Exército. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (23).
Pazuello foi ministro da Saúde entre maio de 2020 e março de 2021. Sua gestão foi marcada pela sobrecarga do sistema de saúde em meio à pandemia de Covid-19, apoio do uso de cloroquina e declarações sobre tratamento precoce contra o vírus.
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