A Justiça decretou, na última sexta-feira (30), a indisponibilidade dos bens do prefeito de Duque de Caxias (RJ), após o pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), que alegou improbidade administrativa por parte do político.
Os bens indisponíveis de Washington Reis (MDB) equivalem R$ 2,45 milhões, cerca de 100 vezes maior do que o valor de seu salário. Os demais réus são o secretário municipal de Saúde Antônio Manoel de Oliveira Neto, a subsecretária municipal de Saúde Célia Serrano e o ex-secretário municipal de Saúde José Carlos Oliveira.
O MPRJ informa, em nota, que a ação se dá pelas irregularidades na campanha de vacinação contra a Covid-19 na cidade em relação ao Plano Nacional de Imunização (PNI).
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“A ação foi ajuizada em razão das irregularidades praticadas pelos réus durante a campanha de vacinação contra o coronavírus em Duque de Caxias, como a recusa em obedecer o Plano Nacional de Vacinação e as decisões judiciais que determinaram o respeito aos grupos prioritários, a não reserva para a aplicação da segunda dose da CoronaVac, além da exposição rotineira de milhares de cidadãos ao risco elevado de contaminação pela Covid-19, devido às constantes aglomerações que provocou durante a vacinação, fruto da falta de planejamento da campanha no município”, diz o ministério.
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