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Reprodução/Flickr: Palácio do Planalto
Reprodução/Flickr: Palácio do Planalto

A primeira semana de depoimentos da CPI da Covid foi marcada por uma linha principal de investigação: uma possível existência de aconselhamentos paralelos ao Presidente em relação à assuntos de saúde.

De acordo com o professor de ciência política da UFMG Marco Aurélio Nogueira, as falas dos ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich e do atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga, apontam para um, “Ministério paralelo ao Ministério da Saúde, que impede que os ocupantes sigam as medidas que adotam, aprovam, e julgam importantes”.

Pela tradicional live semanal na noite da última quinta-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) saiu em defesa do atual ministro da saúde. Ele voltou a falar do uso de medicamentos sem eficácia comprovada no enfrentamento da pandemia. “A CPI hoje bateu muito no Queiroga. Eu fui tratado com cloroquina e ponto final”, disse.

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O quarto componente do quadro de ministros da Saúde, Eduardo Pazuello, único que não é médico e o que mais tempo ocupou o cargo durante a pandemia, cancelou o depoimento marcado para a última quarta-feira (5). Ele alegou ter tido contato com auxiliares infectados pelo novo coronavirus.

O depoimento de Eduardo Pazuello foi reagendado para o dia 19 de maio. Na próxima semana, os senadores ouvirão o ex-ministro das relações exteriores Ernesto Araújo, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, e o ex-secretário de governo Fabio Wajngarten.

No fim dos três meses de investigação, os senadores devem reunir todas as provas coletadas no processo e produzir um relatório que será entregue ao Ministério Público Federal.

Assista à matéria sobre o tema que foi ao ar esta sexta-feira (7) no Jornal da Tarde.