Fundação Padre Anchieta

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O convite da Semana de Arte Moderna, de 1922

Há exatos 95 anos, teve início um movimento no Brasil que rompeu com paradigmas das artes da época: A Semana de Arte Moderna. Entre os dias 11 e 18 de fevereiro de 1922, o Theatro Municipal de São Paulo tornou-se palco de conferências e recitais de músicas e poemas, em que um grupo de artistas se rebelava contra padrões estéticos da arte brasileira vigentes desde o século anterior.

Também conhecida como Semana de 22, o evento consolidou o Modernismo Brasileiro. Durante o período, as pessoas tiveram a chance de visitar o saguão do teatro e conferir uma exposição de artes plásticas com obras de Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Zina Aita, Di Cavalcanti, Harberg, Brecheret, Ferrignac e Antonio Moya.

Além da exposição, foram realizados saraus com apresentação de conferências, leitura de poemas, dança e música, participação dos escritores Graça Aranha, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida e Ronald de Carvalho, com execução de músicas de Ernâni Braga e Villa-Lobos.

Mário de Andrade foi uma das figuras centrais e principal articulador da Semana de Arte Moderna de 22, ao lado de outros organizadores: o escritor Oswald de Andrade e o artista plástico Di Cavalcanti.

A Semana

A Semana de Arte Moderna não tinha uma programação definida. Na verdade, sentia-se muito mais um desejo de experimentar diferentes caminhos do que se definir um único ideal moderno.

Veja a programação da semana:

13 de fevereiro

Abertura oficial do evento. Espalhadas pelo saguão do Theatro Municipal de São Paulo, várias pinturas e esculturas provocaram reações de espanto e repúdio por parte do público. O espetáculo teve início com a confusa conferência de Graça Aranha, intitulada 'A emoção estética da Arte Moderna'. Tudo transcorreu com certa calma neste dia.

15 de fevereiro

O poeta Paulo Menotti del Picchia foi a atração da noite com uma palestra sobre arte estética.

17 de fevereiro

O dia mais tranquilo da Semana, com apresentações musicais de Villa-Lobos e a participação de vários músicos.