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Flickr/Senado
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Durante sessão da CPI da Covid, nesta quarta-feira (19), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse que aceitou todas as ofertas de entrega de oxigênio ao Amazonas. "Se elas [ofertas] não chegaram, eu não sei dizer por que é que não chegou", concluiu.

Ele ainda disse que só ficou sabendo da iminência da falta de oxigênio em Manaus no dia 10 de janeiro, à noite. Entretanto, o senador Humberto Martins pontuou que o inquérito do Ministério Público informa que o Ministério da Saúde tomou conhecimento da situação em 8 de janeiro. 

Pazuello informou à CPI que começou a agir assim que soube do problema relacionado à falta de oxigênio. Segundo ele, "no dia 12 chegou a primeira aeronave trazendo oxigênio líquido". Ele ainda completou: "As medidas possíveis a partir do dia 10 foram todas executadas. Se nós tivéssemos sabido antes, poderíamos ter agido antes."

O assunto gerou atrito entre os senadores. O ex-ministro falou que a empresa White Martins, fornecedora do oxigênio, teve seu estoque encerrado em 13 de janeiro, mas que em 15 de janeiro, ele voltou a ser positivo. O senador Eduardo Braga se exaltou: "Não faltou oxigênio em Manaus por apenas 3 dias. Faltou por mais de 20 dias!"

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Este é o oitavo dia de depoimentos na CPI. O ex-ministo da Saúde é o terceiro titular da pasta no governo Jair Bolsonaro e permaneceu no cargo por 10 meses. Pazuello seria ouvido pela Comissão no dia 5 de maio, mas um dia antes o Comando do Exército informou que ele estava em quarentena após ter tido contato com duas pessoas infectadas pela Covid-19.

Na última sexta-feira (14), o ministro Ricardo Lewandowski do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu o direito de habeas corpus ao ex-ministro. Pazuello poderá ficar em silêncio, com o objetivo de não produzir provas contra si. Ele depõe nesta quarta na condição de testemunha e deve dizer a verdade, sob risco de crime de falso testemunho.