Luiz Eduardo Ramos, ministro da Casa Civil, afirmou no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (31) que os jogadores que disputarem a Copa América no Brasil serão vacinados contra a Covid-19. Segundo ele, essa foi uma imposição do governo a CBF para receber o torneio.
“São dez times com dois grupos, 65 pessoas por delegação. Todos vacinados. Foi a imposição que tratamos com a CBF. Não há documentos assinados, apenas tratativas. Inclusive a seleção brasileira, também será vacinada”, disse o Ministro.
A medida já era esperada após a Conmebol, entidade que organiza o futebol na América do Sul, receber uma doação de 50 mil doses de imunizante para atletas e membros de comissão técnica.
Evento não confirmado
Mesmo com a nota por parte da Conmebol, Ramos não confirmou a realização do torneio no Brasil e afirmou que a decisão final deve sair amanhã. "Estamos verificando detalhes. Se deus quiser, amanhã teremos uma posição final".
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Quem confirmou essa posição foi Marcelo Reis Magalhães, secretário Nacional do Esporte. Caso o evento for confirmado, ele afirmou que a CBF será a responsável pelas negociações junto aos estados para a definição das sedes.
"Como o ministro Ramos acabou de falar, a gente foi demandado pela CBF hoje pela manhã e estamos fazendo os esforços para caso a gente venha realizar a Copa América, que a CBF, por ser tratar de um evento totalmente privado, negocie com os estados e com os municípios onde vão ser as sedes. O governo federal apenas dará toda a parte de estrutura para a entrada dessas equipes no país, basicamente isso”, explicou Magalhães.
Críticas sobre a realização da Copa América
O ministro não gostou da criticas que o governo recebeu pela realização da Copa América no Brasil. Segundo ele, não faz sentido já que outros torneios de futebol estão acontecendo no país, como o Campeonato Brasileiro e a Taça Libertadores.
"Com relação à realização dos jogos, que são poucos, não sei porque as pessoas se pronunciaram contra o evento, se há os jogos do Brasileiro, ocorreram jogos do estadual, Libertadores, Sul-Americana. Nesse quesito, foi muito criticado por alguns governadores e outras pessoas”, finalizou o Ministro.
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