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Christian Braga / Greenpeace
Christian Braga / Greenpeace

Imagens de satélite e fotos aéreas mostram que o garimpo ilegal se intensificou na terra Yanomami, em Roraima. O crescimento se deus nos três primeiros meses do ano, pouco antes dos recentes ataques às comunidades indígenas.

As imagens foram feitas por uma equipe de pesquisadores a serviço da Hutukara Associação Yanomami. O estudo mostrou que o desmatamento em apenas um trimestre foi de 200 hectares, cerca de 10% de tudo que foi desmatado em 10 anos.

A mineração ilegal já ocupa o equivalente a 2.400 campos de futebol na terra Yanomami. Outro ponto que o levantamento revela é a escala alcançada pelo garimpo. Até o início da década passada, a atividade era feita de foram rudimentar. Atualmente, se tornou uma mineração pesada e empresarial, explorando áreas maiores.

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Recentemente, garimpeiros que atuam no rio Mucajaí divulgaram em redes sociais como haviam desviado o curso de um rio para explorar o fundo do leito natural. 

Entre as áreas conhecidas que foram ampliadas, está o chamado "Tatuzão do Mutum", na beira do rio Uraricoera. É essa a origem provável dos criminosos que têm atacado com armas de fogo a comunidade indígena de Palimiú desde o último dia 10, em reação à instalação de uma barreira de controle sanitário contra a Covid-19.

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"Esses novos ataques de tiroteios contra Yanomamis dos garimpeiros é sinal que vão repetir, de novo, massacres do passado", alerta o líder indígena David Kopenawa.

Assista à reportagem do Jornal da Tarde: