Na manhã deste domingo (6), a Polícia Civil confirmou que o corpo encontrado em Campo Grande, região da zona sul da capital de São Paulo, é do policial militar Leandro Martins Patrocínio, que estava desaparecido desde a semana.
O policial tinha sido visto pela última vez na favela de Heliópolis. A polícia usou como base as imagens dele na noite do último sábado (29), após descer na estação Sacomã da linha 2-verde do metrô. Imagens de câmeras de segurança da região mostram o soldado caminhando a pé, sozinho, até entrar em Heliópolis.
O relógio de Leandro foi encontrado em uma casa ao lado de uma balada da comunidade. O objeto foi identificado por familiares. No imóvel havia uma corrente de ferro e manchas de sangue em um colchão.
Desde o dia 29 de maio, a Polícia Militar de São Paulo fez buscas por Leandro. O corpo foi encontrado na noite de ontem, mas ainda não tinha a confirmação que realmente era ele.
Investigações
A polícia ainda investiga o que tira acontecido com Leandro. A principal suspeita é que ele teria sido sequestrado, torturado e morto por criminosos após ter sido identificado como policial pelos bandidos num baile funk dentro de Heliópolis.
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A causa da morte também ainda não foi informada, pois depende do resultado do laudo necroscópico, que está sendo feito pelo Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Técnico-Científica.
As suspeitas começaram no dia 30 de maio, quando Leandro deveria ter ido trabalhar na Base Operacional da Polícia Rodoviária da Polícia Militar em São Bernardo do Campo. Mas ele não apareceu e não deu notícias.
Três suspeitos pelo crime foram identificados e a polícia entrou com um pedido dele prisão temporária deles por um período de 30 dias.
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