Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu a velhice na lista de doenças relacionadas à saúde e especialistas em envelhecimento temem que a decisão sirva para encobrir os reais problemas para a terceira idade.
Alexandre Kalache, epidemiologista do Centro Internacional de Longevidade, é um dos especialistas e classifica a decisão de preconceituosa. "O que está por trás disso é o preconceito que nós pessoas idosas possamos morrer de velhice. Eu vou morrer velho, mas não vai ser de velhice, eu vou morrer de uma doença com nome e sobrenome", afirmou.
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Para entender o perfil do idoso, o Sesc São Paulo e a Fundação Perseu Abramo realizaram uma pesquisa qualitativa em cinco estados brasileiros para apontar medos e vontades dessa população.
Segundo Raquel Moreno, coordenadora do estudo, ficou claro que a falta de políticas públicas é o principal problema para a terceira idade. "Eles consideram que deveria ter uma cota de trabalho e emprego. Com relação à questão da saúde, eles dizem que as políticas de saúde deveriam ser preventivas do que só curativa e os remédios deveriam ser de graça", explica.
Veja a matéria completa no Jornal da Tarde desta sexta-feira (18):
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