A CPI da Covid definiu a agenda de depoimentos desta semana. A comissão irá ouvir políticos próximos ao presidente Jair Bolsonaro e cientistas críticos à atuação do governo federal.
Na próxima terça-feira (22), o Senado ouvirá o depoimento do deputado Osmar Terra. O médico é considerado um dos principais nomes do chamado “gabinete paralelo”. No mesmo dia, os integrantes da CPI vão votar cerca de 50 requerimentos que estão represados na comissão, entre eles estão as convocações do governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro e do Secretário de Saúde Fluminense Alexandre Chieppe.
No dia seguinte, Francisco Emerson Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, vai ao Senado. A empresa é responsável pela comercialização da vacina Covaxin no Brasil. Os senadores investigam um possível esquema de favorecimento do Ministério da Saúde à empresa no processo de compra do imunizante.
Na quinta-feira (24), é a vez do Assessor Especial da Presidência Filipe Martins. Apesar de trabalhar na equipe de apoio diplomático ao presidente, ele também é suspeito de fazer parte do chamado “gabinete paralelo”.
Na sexta-feira (25), os senadores irão ouvir dois quadros críticos a Bolsonaro. A médica Jurema Werneck, diretora da Anistia Internacional no Brasil, e o epidemiologista e ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas, Pedro Hallal.
Além disso, a equipe jurídica do relator da CPI da Covid Renan Calheiros avalia a constitucionalidade de incluir o nome do presidente Jair Bolsonaro entre os investigados da comissão. Os defensores da tese afirmam que a única limitação da CPI em relação ao presidente seria se o convocasse a depor. A expectativa é de que a matéria vá ao Supremo Tribunal Federal (STF) nos próximos dias.
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