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Reprodução/Instagram: Luís Miranda
Reprodução/Instagram: Luís Miranda

Por meio de publicações em sua conta no Twitter, na madrugada desta quinta-feira (24), o deputado Luís Miranda (DEM-DF) respondeu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acerca da compra da vacina Covaxin. As declarações vieram após o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, afirmar na última quarta (23) que Bolsonaro determinou à Polícia Federal que investigue o deputado por conta do caso envolvendo o imunizante.

Segundo Onyx, que apresentou as informações em coletiva de imprensa, Miranda e seu irmão, um servidor do Ministério da Saúde, também serão investigados por "denunciação caluniosa, fraude processual e prevaricação". A coletiva não foi aberta para perguntas dos jornalistas.

Nas publicações desta madrugada, Miranda pede para que Bolsonaro diga a verdade em relação às denúncias que fez a ele sobre irregularidades na aquisição da Covaxin. "Cobramos no dia 20/03, 22/03, 23/03 e 24/03, e tenho certeza que tomou a melhor decisão para travar, tanto que até hoje não efetuou nenhum negócio", também escreveu o deputado. Por fim, afirmou que "Deus sabe da verdade". 

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Veja as publicações:

Entenda o caso

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo na última terça (22), o deputado disse que comunicou Bolsonaro sobre um suposto esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana contra a Covid-19. Ele reafirmou as alegações e disse ter "provas contundentes" da alegação em entrevista à CNN Brasil na quarta (23).

Segundo o parlamentar, seu irmão Luis Ricardo Fernandes Miranda, servidor no Ministério da Saúde, sofreu pressão para dar andamento à importação do imunizante. O contrato foi firmado pelo valor de R$1,6 bilhão, com cada dose no valor de U$15, preço mais elevado em relação a outras vacinas em negociação.

A Procuradoria da República no DF afirma que a compra da Covaxin foi intermediada pela Precisa Medicamentos, empresa que representa o laboratório Baraht Biotech no Brasil. Após os 70 dias de prazo para execução do contrato, a Precisa não entregou nenhum dos lotes de 4 milhões de doses. Não houve registro para importação para uso emergencial do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).