O deputado federal Ricardo Barros (PP/PR), líder do governo na Câmara, usou as redes sociais para se defender da denúncia de propina na compra de vacinas. O parlamentar afirma que Roberto Ferreira Dias foi nomeado para trabalhar no Ministério da Saúde antes dele ser alinhado com o governo, então, não teve ligação nenhuma com a indicação, ao contrário do que afirma a reportagem da Folha de São Paulo.
Em relação à matéria da Folha, reitero que Roberto Ferreira Dias teve sua nomeação no Ministério da Saúde no início da atual gestão presidencial, em 2019, quando não estava alinhado ao governo. Assim, repito, não é minha indicação. Desconheço totalmente a denúncia da Davati.
— Ricardo Barros (@RicardoBarrosPP) June 30, 2021
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Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da empresa Davati Medical Supply, disse ao jornal que Roberto Dias teria feito uma proposta de propina durante um jantar para negociar a compra de 400 milhões de doses. Seria US$ 1 para cada vacina comprada.
Roberto Dias assumiu o cargo de diretor de Logística do Ministério da Saúde no início da gestão Bolsonaro. Ele teria entrado na pasta após indicação de Barros, que foi ministro durante o governo de Michel Temer, antecessor da atual gestão.
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