'Sommelier de vacina': cidades adotam medidas contra quem quer escolher marca do imunizante
Em São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, cidades do ABC Paulista, quem se recusar a tomar a vacina disponível vai para o 'fim da fila'. Criciúma, em Santa Catarina, tomou a mesma medida
02/07/2021 17h33
No estado de São Paulo, ao menos cinco cidades adotaram medidas contra os chamados "sommeliers de vacina", aquelas pessoas que escolhem o fabricante do imunizante contra a Covid-19, e se recusam a tomar a vacina disponível no posto de vacinação.
Em São Bernardo do Campo e em São Caetano do Sul, no ABC Paulista, a pessoa irá para o fim da fila de imunização e assim, só poderá se vacinar após os adultos de 18 anos. Em nota, a prefeitura de São Bernardo do Campo informou que a medida foi implementada na última quinta-feira (1°) e, desde o primeiro dia, 20 pessoas assinaram o termo e foram automaticamente colocadas no final da fila.
Nas cidades de São José do Rio Preto e Jales, no interior de São Paulo, quem recusar a vacina terá que assinar um termo de recusa de recebimento de vacina, que será anexado ao prontuário médico do cidadão. É uma forma da Secretaria de Saúde se resguardar de eventuais problemas futuros, caso a pessoa que recusar a vacina seja contaminada com a Covid-19.
Na cidade de Urupês, também no interior, quem se negar também irá assinar um termo de recusa. Depois, se a pessoa quiser tomar a vacina, ela terá que entrar na fila da xepa, que imuniza com doses remanescentes de qualquer marca da vacina. Segundo a prefeitura, com a aplicação deste termo, o município está conseguindo zerar as recusas.
Em Criciúma, em Santa Catarina, a mesma medida das cidades da Grande São Paulo foi adotada. Quem se negar a tomar o imunizante disponível, terá que assinar um termo de responsabilidade e ciência, e também vai para o final da fila, após a imunização dos adultos de 18 anos.
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