A servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Silva Oliveira, fiscal do contrato da Covaxin, negou à CPI da Covid nesta terça-feira (6) que tenha sofrido qualquer tipo de pressão dentro da pasta para liberar a compra das doses dessa vacina contra a Covid-19.
Ela foi questionada sobre "pressões" na contratação porque outro servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, relatou à CPI na última semana ter sofrido "pressões atípicas" para liberar a importação da vacina indiana.
"Nunca sofri pressão em relação a esse processo. Nunca recebi nenhuma pressão em relação a esse processo", declarou em resposta ao relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Regina Célia foi citada à comissão pela primeira vez durante o depoimento de Luis Ricardo Miranda, chefe da divisão de importação no Departamento de Logística do Ministério da Saúde.
Segundo ele e seu irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), a servidora atuou como fiscal do contrato com a Bharat Biotech, empresa indiana que desenvolveu a vacina contra a Covid-19. A fatura gerada para a compra trazia número menor de doses do que o combinado, determinação de pagamento antecipado e o nome de uma empresa intermediária que não constava no contrato.
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