De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, cerca de 80 mil pessoas desaparecem a cada ano no Brasil. A Cruz Vermelha lançou um relatório com recomendações para governos e familiares sobre o assunto.
Segundo Larissa Leite, coordenadora do programa de pessoas desaparecidas do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), o objetivo do relatório é conhecer as consequências do desaparecimento para as famílias e dar um espaço para conhecer a realidade.
Leia também: Simone Tebet fala de 'falsidade ideológica' e 'lavagem de dinheiro público' em contrato da Covaxin
“Nos relatos que ouvimos, desde casos de desaparecimentos de seis meses a 30 anos, a prioridade das famílias de saber o que aconteceu é sempre comum, isso as levam a realizar ações por conta própria, o que é perigoso”, contou Larissa ao Jornal da Tarde.
Entre as consequências para a família do desaparecido, a coordenadora destacou também o impacto na saúde mental e física e o isolamento dessas pessoas.
Leia também: Grupos da USP e UFRJ elaboram documento para regulamentar planos de saúde
“É um problema grave e global que se manifesta de maneiras diferentes em cada local”, disse. Ela ainda reconheceu o desafio de combater essa realidade no Brasil por conta da dimensão do país, mas ressaltou os avanços, como a lei nº 13.812/2019, que trata da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas (PNBPD).
Veja a entrevista completa do Jornal da Tarde desta terça-feira (6):
REDES SOCIAIS