A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), órgão da prefeitura de São Paulo, alegou que há indícios de que o paciente contaminado com a variante Delta da Covid-19 foi infectado por transmissão comunitária.
"Segundo avaliações preliminares, ficou constatado que existem indícios de que se trata de uma transmissão comunitária, que é caracterizada na impossibilidade de identificar a origem da infecção", afirmou a secretaria.
Durante o rastreamento da contaminação, o paciente afirmou não ter viajado para o exterior e negou ter contato com pessoas que estiveram fora do país. Não foi divulgado a profissão dele. A mulher, filho e enteado do paciente estão sendo monitorados pela Covisa.
Com essas informações, a Covisa avalia a possibilidade de que a transmissão tenha ocorrido na própria região ou comunidade onde a pessoa reside.
Leia também: Bancários e trabalhadores dos Correios são incluídos na grupo prioritário da vacinação contra Covid-19
"O caso está sob investigação para descobrir de que forma ocorreu a contaminação, levando em consideração que a pessoa trabalha em casa, diz não ter viajado e não ter tido contato com pessoas que viajaram. No entanto, ele reside com mais três pessoas, que tiveram contato com outras pessoas. Todos estes contatos e locais estão sendo investigados, em busca de uma resposta para saber como ocorreu a contaminação", diz a Secretaria.
Sobre o caso
Na última segunda-feira (5), foi anunciado que um morador da cidade de São Paulo estava infectado pela variante Delta da Covid-19. As informações da Covisa é que foi um paciente homem de 45 anos e apresentou sintomas leves.
Outros casos no Rio de Janeiro
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) identificou dois casos da variante Delta da Covid-19 no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada por meio de uma nota na noite da última segunda-feira (5).
De acordo com a nota da SES, "os sequenciamentos foram confirmados nesta segunda-feira (05) a partir de amostras de casos registrados nos dias 16 e 17 de junho, em um homem de 30 anos e uma mulher de 22 anos. Os municípios já foram comunicados e estão realizando a investigação epidemiológica para identificar se são casos importados ou autóctones, ou seja, adquiridos dentro do estado."
REDES SOCIAIS