O deputado Ricardo Barros (PP/PR), líder do governo na Câmara, usou as redes sociais neste domingo (11) para fazer pressão na CPI da Covid. Ele diz que quer ser ouvido na comissão, mas os senadores não dão direito de defesa a ele, já que seu nome foi citado 96 vezes.
“Meu nome já foi citado 96 vezes na CPI. Todos os depoentes me isentaram. O dono da Precisa já disse que não me encontra há três anos. Reafirmo que não participei das negociações da COVAXIN. Por que a CPI só me ataca e não me dá direito à defesa?! Isso tem nome: COVARDIA”, disse Barros.
Essa não é a primeira vez que o deputado pede para depor na CPI da Covid. Na semana passada, ele foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir para ser ouvido antes do recesso parlamentar.
O nome do líder na Câmara começou ser citado após depoimento do deputado Luis Miranda (DEM/DF). Ele confessou que o presidente Jair Bolsonaro mencionou o nome de Barros depois que ouviu o alerta de que haveria irregularidades no processo de importação da Covaxin.
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A confissão aconteceu depois dos senadores Simone Tebet (MDB) e Alessandro Vieira (Cidadania) pressionarem o parlamentar. Anteriormente, Miranda tinha afirmado que não se lembrava do nome do parlamentar que Bolsonaro atribuiu responsabilidade aos problemas nas tratativas com o imunizante indiano.
Barros ainda não foi incluído na agenda de depoimentos da CPI. Nesta semana serão ouvidos Emanuele Medrades (Diretora da Precisa), Reverendo Amilton (Presidente da Senah), Coronel Marcelo Blanco (ex-assessor do Ministério da Saúde) e Cristiano Carvalho (representante da Davati).
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