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Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Em uma série de postagens no Twitter, a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) criticou nesta sexta (16) a aprovação do aumento de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões no valor destinado ao fundo eleitoral. 

"Na hora da safadeza, o cartel de partidos se fecha e nos apunhala! O aumento nojento do fundão é prova de que o STF precisa autorizar as candidaturas avulsas. Somente assim, será criada uma saudável concorrência e os partidos precisarão fazer algo realmente útil ao País", escreveu a parlamentar. 

Leia também: Parlamentares criticam fundão eleitoral, mas votam a favor na Câmara dos Deputados


Apelidado de "fundão" eleitoral, o Fundo Especial de Financiamento de Campanha é a parte do orçamento público destinada às campanhas políticas de 2022. Ontem (15), o Congresso aprovou o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com a previsão do aumento do valor.

O texto segue ainda para sanção presidencial. Janaina pediu que Jair Bolsonaro (sem partido), de quem foi apoiadora nas eleições de 2018, vete a proposta. "Se Bolsonaro sancionar a pouca vergonha do fundão, além de imoralidade, vai provar burrice, pois vai encher seus opositores declarados e detratores disfarçados de dinheiro! Não tem lógica! Está refém?", questionou a deputada. 



Se aprovado, o novo fundo eleitoral deve beneficiar principalmente o PSL, partido pelo qual o presidente se elegeu, e o PT, seu maior adversário político. O PSL, entretanto, orientou votos a favor do texto da LDO que prevê o aumento; já o PT foi contrário. 

Também posicionaram-se a favor da proposta os partidos PL, PP, PSD, MDB, PSDB, DEM, Solidariedade, Pros, PSC, PTB e Cidadania. PSB, PDT, Podemos, PSOL, Novo, PV e Rede orientaram o voto "não".

Parlamentares da base governista, como Carla Zambelli e Bibo Nunes, ambos do PSL, foram criticados nas redes sociais por terem votado "sim" à proposta depois de se posicionarem publicamente contra o fundo eleitoral. Os filhos do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), também votaram a favor.