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São Paulo terá um centro de estudos para a inserção da população negra na atividade econômica. A iniciativa é uma parceria entre a Universidade Zumbi dos Palmares e a FEA (Faculdade de Economia e Administração da USP). O objetivo é criar soluções para a inclusão dos negros nas atividades acadêmicas voltadas para a economia e o ambiente de negócios.

As duas instituições poderão compartilhar espaços, docentes e alunos para estudar e criar soluções para a ampliação da participação de afrodescendentes na economia.

Uma pesquisa de maio do Instituto Locomotiva mostrou que, devido à disparidade salarial, os negros deixam de injetar quase um trilhão de reais por ano na economia.

“Você não tem negros nas empresas, nem como funcionários de alto escalão, nem como proprietários. Não tem negros produzindo e atuando como fornecedores para essas empresas, e não tem também nenhuma política pública de estímulo do comércio, da indústria ou do empreendedorismo que recorte e contemple essas pessoas", comenta José Vicente, reitor Universidade Zumbi dos Palmares.

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Serão três principais frentes. A primeira delas é a produção de dados sobre o tema. Os pesquisadores também criarão um núcleo para apoiar empresas que queiram aumentar a participação de negros em seu ambiente de trabalho. Outra frente de atuação é o estímulo à iniciativas de empreendedores afrodescendentes, sobretudo no mercado digital.

A iniciativa também representa mais inclusão nas pautas da Universidade de São Paulo. Última das grandes instituições de ensino a adotar cotas, há quatro anos, a USP teve, em 2021, entre todos os seus novos estudantes, 27% de pretos, pardos ou indígenas.

A previsão é de que os trabalhos comecem a acontecer já no segundo semestre de 2021.

Veja mais sobre o tema na matéria que foi ao ar esta sexta-feira (16) no Jornal da Tarde.

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