Segundo o portal Poder360, os partidos do chamado “Centrão” PSL, DEM e PP, articulam uma junção. Se concretizada, a nova sigla contará com o maior número de parlamentares do congresso, com 121 deputados e 15 senadores.
O comando do novo partido seria dividido entre as lideranças das siglas envolvidas. A presidência e a vice-presidência ficariam sob tutela de Luciano Bivar, presidente do PSL, e ACM Neto, presidente do DEM, respectivamente. Ciro Nogueira, presidente do PP, ficaria com a secretaria-geral.
Ainda segundo o portal, a fusão é vista com bons olhos pelo presidente Jair Bolsonaro, que continua sem partido e poderia se filiar a esta união para disputar a reeleição presidencial em 2022.
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Apesar do discurso contra o “toma lá, dá cá” e "velha política" na campanha presidencial em 2018, Bolsonaro tem se aproximado ao Centrão. Nesta quinta-feira (22) ele confirmou a ida do senador Ciro Nogueira (Progressistas) ao comando do Ministério da Casa Civil.
Também nesta quinta, Bolsonaro rebateu as críticas ao alinhamento com o grupo político. “O ‘Centrão’ é um nome pejorativo. Eu sou do Centrão. Fui do PP metade do meu tempo. Fui do PTB, fui do então PFL. No passado, integrei siglas que foram extintas”, declarou.
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