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O Opinião desta quinta-feira (22) recebeu a psicóloga Silvia Conway e o pneumologista Geraldo Lorenzi Filho para analisar a qualidade do sono dos brasileiros durante a pandemia. De acordo com os especialistas, a crise sanitária impactou as noites de descanso da população de modo desigual.

Conforme apontou Conway, o home office sobrecarregou principalmente o dia a dia das mulheres. A psicóloga ressaltou que, além dos afazeres com o trabalho, as mães passaram a lidar com as tarefas domésticas e com as demandas dos filhos simultaneamente.

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“Há pesquisas que mostram que mulheres estão sendo bastante afetadas em virtude de estarem em casa, muitas vezes com crianças pequenas, precisando exercer o trabalho, em uma rotina virtual que não tem pausa, com todas as tarefas domésticas e, ainda, com o auxílio aos filhos na parte acadêmica”, explicou.

Lorenzi Filho destacou outra parcela da sociedade cujo sono foi abalado de modo mais intenso na pandemia: os desempregados. Segundo ele, a desocupação motivada ou prolongada em decorrência da crise sanitária pode despertar angústias e, em consequência, contribuir para a piora da qualidade das noites dos brasileiros.

“Existem algumas populações mais vulneráveis. Como a Silvia comentou, tem as mulheres, que agora possuem dupla ou tripla jornada. E tem também aquele grupo que está sem emprego, com um outro tipo de preocupação. Então, a pandemia afeta de forma diversa, mas certamente, em algum ponto, o sono acaba sendo sensível a esses problemas”, concluiu.

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Assista ao programa na íntegra: