A Polícia Civil prendeu, neste domingo (25), um dos suspeitos de atear fogo à estátua do bandeirante Borba Gato, na Zona Sul da capital paulista. A ação aconteceu durante as manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que ocorreram neste sábado (24), em mais de 18 estados brasileiros.
Em nota, o Governo de São Paulo afirmou que equipes do 11º Distrito Policial de Santo Amaro identificaram um motorista de caminhão que teria conduzido parte do grupo e os pneus utilizados para queimar a estátua. De acordo com a assessoria, a placa do veículo foi adulterada. As investigações para encontrar os demais participantes seguem em andamento.
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A ação foi realizada por um grupo de pessoas que utilizaram pneus em volta do monumento do bandeirante para facilitar a combustão. A fumaça pode ser vista a quilômetros de distância do local onde fica a estátua. Momentos após o início do incêndio, o Corpo de Bombeiros foi acionado e conteve o fogo.
Os bandeirantes são conhecidos por explorar o interior do Brasil, prender e escravizar indígenas e negros, sendo responsáveis por dizimar etnias e povos originários.
O fogo ateado no monumento de Borba Gato não teve ligação com os protestos organizados contra Bolsonaro.
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