Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/Flickr Senado
Reprodução/Flickr Senado

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) disse que havia mais motivos para o impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016, do que há hoje para se pedir o afastamento do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A declaração foi feita em entrevista publicada pela revista Veja.

Janaina foi uma das autoras do pedido que resultou na saída de Dilma. Durante a entrevista, ela citou aspectos dos 13 anos que o PT ficou no poder e disse que o crime de responsabilidade fiscal pelo qual a presidente foi condenada foi um "expediente".

"Sim, com certeza [havia mais motivos para impeachment de Dilma]. Foram treze anos de desmandos, de bilhões saindo do BNDES para empresários escolhidos, de dinheiro remetido ao exterior para obras que não tinham impacto no âmbito nacional. As pedaladas foram um expediente fiscal para encobrir esses bilhões", justificou.

Neste sentido, a parlamentar não acredita que o superpedido de impeachment, apresentado recentemente junto à Câmara dos Deputados, será apreciado. Para ela, o pedido está "muito mal redigido".

"São 270 páginas de junção de pedidos anteriores sem enquadrar os fatos na letra da lei. Há alguns requisitos para apresentar uma denúncia, não é apenas o desejo e ter uma lista de assinaturas. As pessoas confundem um pouco as coisas”.

A deputada estadual só acredita na possibilidade de afastamento de Bolsonaro no caso de confirmação de corrupção na compra de vacinas contra a Covid-19 por parte do presidente ou de pessoas próximas a ele.

"Vamos imaginar que a investigação em torno da vacina chegue a Bolsonaro ou a um filho dele ou se conclua que o presidente tenha deixado de agir em função do envolvimento de alguém muito próximo. Aí é outra história", disse.

"Até agora o que a oposição está falando é 'o presidente é um genocida?'. Desculpe, isso não é crime de responsabilidade. A gente tem de aguardar a investigação da compra de vacinas e, se houver algo concreto, apresentar uma peça juridicamente apta", completou.

Leia também: Com uma semana de Jogos, Japão amplia estado de emergência por aumento de casos de Covid-19IR 2021: Receita paga restituições do 3º lote nesta sexta-feira (30)