Após o incêndio na unidade da Vila Leopoldina, bairro localizado na zona oeste de São Paulo, a Cinemateca Brasileira tem seu destino incerto. O material que foi recuperado do desastre começou a ser transferido para o prédio principal, na Vila Clementino, zona sul da capital paulista.
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O real prejuízo causado à preservação da produção audiovisual brasileira pelo fogo ainda não foi mensurado com precisão. O prédio alocava, principalmente, documentos e cópias de filmes. O cineasta Carlos Augusto Calil disse, à TV Cultura, que a maior perda foi a memória dos órgãos que fomentam o cinema, pois é "irreparável".
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Paralelamente, a Secretaria Especial da Cultura, que é responsável pela instituição, abriu um edital para sua gestão. No entanto, o preço de investimento anunciado não cobre sequer a manutenção dos prédios, de acordo com Roberto Gervitz, coordenador do Movimento SOS Cinemateca.
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