A Polícia Federal (PF) prendeu preventivamente, na manhã desta sexta-feira (13), o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), após determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes. Também houve o cumprimento de busca e apreensão de bens contra o presidente do PTB.
O ex-parlamentar estava na cidade de Comendador Levy Gasparian, a cerca de 130 quilômetros do Rio de Janeiro.
Em sua conta pessoal no Twitter, Jefferson comentou a operação da PF: "A Polícia Federal foi à casa de minha ex-mulher, mãe de meus filhos, com ordem de prisão contra mim e busca e apreensão. Vamos ver de onde parte essa canalhice", escreveu. Após esta publicação, Moraes determinou o bloqueio da conta do ex-deputado.
Ao determinar a prisão, o ministro do STF acusa o ex-deputado e presidente do PTB de participar de uma suposta milícia digital em ataques às instituições democráticas. A organização criminosa teria sido montada, principalmente, para atacar a próxima eleição.
Aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ex-deputado tem veiculado ataques e críticas frequentes ao Supremo e também é defensor do voto impresso. Jefferson chegou a publicar um vídeo nas redes sociais dizendo que se não houvesse o voto impresso, não haveria eleição em 2022, reproduzindo o que foi dito por outras autoridades.
Em 2012, Roberto Jefferson foi condenado durante o processo do Mensalão.
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