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Reprodução/Facebook Instituto Butantan
Reprodução/Facebook Instituto Butantan

Cientistas do Instituto de Química (IQ) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara (SP), descobriram que o veneno de uma espécie de cobra tem um peptídeo que é capaz de controlar a reprodução do novo coronavírus.

O pedaço de proteína presente no veneno da Jararacuçu, natural do Brasil, inibiu 75% da multiplicação do SARS-CoV-2 nos testes realizados. O resultado foi publicado na revista internacional Molecules.

Em nota, o IQ aponta que “o estudo preliminar apresenta um caminho promissor na busca por medicamentos para tratar pacientes contaminados pela Covid-19. O grande desafio para a criação de um novo fármaco é garantir que ele seja eficiente contra determinada patologia e, ao mesmo tempo, não gere reações adversas para quem for tomá-lo.”

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“Nós encontramos um peptídeo que não é tóxico para as células, mas que inibe a replicação do vírus. Com isso, se o composto virar um remédio no futuro, o organismo ganharia tempo para agir e criar os anticorpos necessários, já que o vírus estaria com sua velocidade de infecção comprometida e não avançaria no organismo”, disse Eduardo Maffud Cilli, um dos autores da pesquisa.

O peptídeo em questão bloqueia uma das enzimas responsáveis pela multiplicação do vírus. Como as diferentes cepas do SARS-CoV-2 ainda possuem essa substância, o veneno ainda teria eficácia contra todas as variantes. O texto do IQ ainda caracteriza o pedaço de proteína como “pequeno e fácil de ser obtido”.