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Reprodução/Flickr Senado
Reprodução/Flickr Senado

Nesta quarta-feira (1º), a CPI da Covid ouve o advogado e empresário Marcos Tolentino. Ele é apontado como "sócio oculto" do FIB Bank – empresa que ofereceu uma carta-fiança de R$ 80,7 milhões em um contrato firmado entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde para a compra da vacina indiana Covaxin.

Dono da Rede Brasil de Televisão, Tolentino depõe à CPI munido de um habeas corpus concedido pela ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele será ouvido no âmbito das apurações sobre as empresas intermediárias em contratos de vacinas. A carta-fiança do FIB Bank fazia parte do processo de aquisição da Covaxin, que previa 20 milhões de doses a um valor de R$ 1,6 bilhão, mas foi cancelado por suspeita de irregularidades – nenhuma dose foi entregue.

O nome de Tolentino foi citado no depoimento de Roberto Pereira Ramos Junior, diretor do FIB Bank. Na ocasião, o depoente apontou o advogado como sócio de outra empresa com participação no FIB Bank, a Pico do Juazeiro Participações.

Porém, segundo a CPI, o endereço da emissora de Tolentino seria o mesmo da Pico do Juazeiro, e o mesmo número de telefone do escritório de advocacia de Tolentino em São Paulo aparece em outra empresa acionista do FIB Bank.

Além disso, os senadores devem questioná-lo acerca de sua proximidade com o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara.

Marcos Tolentino e o parlamentar teriam participado de uma reunião com o dono da Precisa, Francisco Maximiano, antes do fechamento de contrato das doses da Covaxin. Nessa reunião, a suspeita da comissão do Senado é de que Tolentino teria aproximado Francisco Maximiano ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

O requerimento de convocação do depoente desta quarta foi feito pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

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