Ricardo Salles classificou, na última sexta-feira (3), os pesquisadores acadêmicos como “bando de comunista que fica fazendo pesquisa sobre nada”. Na ocasião, o ex-ministro do Meio Ambiente, investigado pela Polícia Federal (PF) e acusado de facilitar o tráfico internacional de madeira ilegal, estava na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC Brasil), evento trumpista liderado por Eduardo Bolsonaro (PSL).
“Bioeconomia a gente tem que trazer o setor privado”, disse Salles. Ele ainda completou que “tem que investir em livre iniciativa, em capital. Tem que ter investimento, não pegar essa grana toda internacional e dar para ONG e dar para acadêmico, um bando de comunista que fica fazendo pesquisa sobre nada e o dinheiro público indo embora”.
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Parra o ex-ministro, o Governo Federal não deve aceitar as sugestões de outros países e organizações internacionais sobre a Floresta Amazônica. “Temos muita coisa positiva para mostrar, mas acima de tudo temos que apresentar fatura para esses caras. O Brasil não tem que se curvar a esse pessoal que vem aqui apontar o dedo”, falou.
Ele também apontou que sente “vergonha dos brasileiros de vários lugares, de diversos setores da economia. Ao invés de defender o seu país, vão lá fora falar mal do Brasil. Dão entrevista exacerbando problemas”, e chamou a carta em defesa do meio ambiente, assinada por outros ex-ministros da pasta, de “ridícula”.
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