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Os inúmeros golpes e furtos envolvendo o Pix causaram uma série de questionamentos sobre a segurança do novo meio de pagamento. O Procon-SP pediu nesta quarta-feira (dia 15) que o Banco Central limite a R$ 500 por mês o valor das transações com Pix. Na semana passada, o deputado estadual Campos Machado apresentou projeto de lei na Assembleia Legislativa de São Paulo para proibir temporariamente o uso do Pix em todo o Estado.

Questionado sobre essas tentativas de interferência no funcionamento do Pix, o BC informou que suspender o Pix seria um “retrocesso para o Brasil”. “Apenas levaria os criminosos a migrar para roubos de dinheiro (a medida levaria as pessoas a voltar ao uso intensivo de dinheiro) ou crimes envolvendo outros instrumentos de pagamento, mantendo a população vulnerável”, afirmou.

Segundo a autoridade monetária, as transações com suspeita de fraude com Pix representam apenas 0,0011% da quantidade total. “Importante destacar que não há registro de situação de fraude nas infraestruturas do Pix. As causas são todas externas ao ecossistema, fruto majoritariamente do resultado de engenharia social ou de questões relacionadas à segurança pública”, disse em nota.

E o que está se fazendo em relação à segurança do Pix? O BC diz que existe no âmbito do Fórum Pix um grupo de trabalho temático exclusivamente dedicado ao tema da segurança financeira.

“Cabe ressaltar que a segurança deve ser entendida como uma disciplina dinâmica, que exige atualização constante, visto que novas formas de fraude/golpes/ataques surgem com frequência. Em função disso, a segurança do Pix é entendida como um processo contínuo, que abrange amplo diálogo com os diversos agentes envolvidos, bem como o monitoramento e a atualização tempestivas em suas regras e infraestrutura de forma a mitigar riscos”, afirma.

Como o impacto de uma eventual suspensão do Pix? O BC disse ao Procon que não seria viável suspender o Pix, pois prejudicaria “os mais de 100 milhões de cidadãos e mais da metade das empresas do Brasil que utilizam e confiam no meio de pagamento”. “Suspender o Pix prejudicaria 40 milhões de cidadãos e microempreendedores que foram incluídos no sistema de pagamentos por este meio, sendo 8 milhões deles em São Paulo, e que teriam que pagar tarifas nas suas transações ou abandonar o uso de pagamentos digitais.”

Que medidas já foram tomadas? O BC anunciou recentemente que as instituições adotarão medidas adicionais de segurança, como o estabelecimento de limite diário de R$1.000,00 para transferências entre pessoas no período noturno nos diversos meios de transferência eletrônicos.

Hoje, os bancos e demais instituições que ofertam o Pix já devem estabelecer limites máximos de valor conforme o perfil do cliente. “E os clientes podem ajustar tais limites pelo próprio aplicativo ou internet banking, tendo o pedido para redução efeito obrigatório imediato”.