Por conta de um apagão financeiro do IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), a produção de materiais radioativos para tratamentos médicos está suspensa a partir desta segunda-feira (20).

Cerca de 470 serviços pelo Brasil, como exames de diagnóstico, tratamento de pacientes e pesquisas, podem ser afetados pelo apagão. Pelo menos 10 mil brasileiros utilizam esses serviços a cada dia.

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No momento, há um projeto no Congresso Nacional que pede a liberação de R$ 34,5 milhões do orçamento para a importação da matéria-prima usada na medicina nuclear. Tal projeto ainda precisa passar por um relator.

Segundo Celso Cunha, presidente da ABDAN (Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares), não há a possibilidade de comprar estes insumos com antecedência por conta da “meia vida curta” dos mesmos.

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“Ele só é eficiente em um curto espaço de tempo. Você tem que comprar e consumir, não dá para fazer estoque”, explicou. Celso ainda apontou que são poucos os países que fornecem a matéria-prima, o que agravou a crise.

Em nota, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações afirmou que pede a liberação do dinheiro para a importação para o Ministério da Economia desde junho deste ano.

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