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Reprodução/ Intermarine
Reprodução/ Intermarine

Nesta quarta-feira (22) começa a Operação Cavalo Marinho, de mandados de busca e apreensão nos endereços ligados à Roberta Ramalho. A empresária é sócia e CEO da Falcon Estaleiros do Brasil, firma empresarial da Intermarine que tem sede em Osasco. Ela é investigada por sonegação fiscal.

Outros endereços da CEO e de pessoas vinculadas foram vistoriados. A operação conta com 19 mandados entre São Paulo, Barueri, Osasco, Itupeva, Jundiaí e Mairiporã.

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O Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira) reuniu o Ministério Público de São Paulo, a Fazenda Estadual e a Procuradoria Geral do Estado para executar a apuração de três crimes: sonegação fiscal, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A defesa da Falcon afirmou que "a empresa não foi notificada e ainda não tem informações detalhadas do processo que motivou a operação. A empresa é a maior interessada em esclarecer todos os pontos e não medirá esforços para colaborar com as autoridades no que for necessário".

O Mandato

O mandato aconteceu nesta quarta-feira (22) no bairro de Jardins, em São Paulo. Roberta teria se recusado a abrir a porta e, por conta disso, foi necessário que os policiais escalassem um prédio para chegar à sacada.

A empresa deve cerca de R$ 50 milhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Estado de São Paulo, e R$ 490 milhões em tributos federais, conforme análise da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

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Empresa Fantasma

Para escapar do Fisco (Estado como gestor do Tesouro Público), a empresa montou um esquema de proteção ao patrimônio e redes de empresas fantasmas. Uma das laranjas do esquema é Felipe Notarbartolo di Villarosa do Amaral, namorado da empresária.

A operação tem objetivo de recolher os documentos e informações que ajudarão a comprovar as fraudes. Os investigadores querem entender porque a empresa emitiu notas fiscais subfaturadas e se isso resultou na beneficiação de algum cliente.

A Intermarine

A marca Intermarine é o braço direito da empresa Falcon Estaleiros do Brasil e foi criada há mais de 40 anos. Em 2016, de acordo com a revista Forbes, Roberta havia acabado de assumir a presidência do estaleiro.

Formada em economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, Roberta está localizada à frente da Intermarine, que havia sido comprada por seu pai, Gilberto Ramalho (falecido em 2009), em 1984.

Na década de 70, o estaleiro pertencia a família Fontoura, a criadora do biotônico, porém só com a família Ramalho que entrou no mercado de barcos de luxo. Segundo o Valor Econômico, os barcos de última geração medem entre 14 e 29 metros. O modelo de entrada custa R$ 4,8 milhões, mas o valor médio é de R$ 8,5 milhões. Além dos barcos de luxo, também produzem por encomenda modelos esportivos e clássicos.

As vendas aumentaram 50% em 2020 por conta da pandemia, que impediu que o público de alta renda utilizasse aviões para turismo.