O Ministério Público do estado do São Paulo, por meio da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), informou que criou uma força-tarefa para investigar as denúncias contra a operadora de saúde Prevent Senior.
De acordo com um dossiê elaborado por ex-profissionais da saúde da operadora, que serviu de base para investigações na CPI da Covid, o plano teria obrigado médicos a receitarem o “kit-covid”, composto por medicamentos como cloroquina e ivermectina, drogas sem eficácia comprovada para a doença, e fraudado uma pesquisa para promover o “tratamento precoce”. Além disso, a Prevent Senior seria responsável por omitir mortes em decorrência do novo coronavírus.
A operadora afirma que os dados foram obtidos de forma ilegal pelos médicos e também foram adulterados.
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De acordo com a PGJ, quatro promotores do Tribunal do Juri foram designados para fazer parte das investigações, são eles Everton Zanella, Fernando Pereira, Nelson dos Santos Pereira Júnior e Neudival Mascarenhas Filho. Eles acompanharão, em parceria com o promotor natural, Rodolfo Bruno Palazzi, o inquérito policial que tramita no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa “para apurar se a aplicação de remédios sem eficácia comprovada contra a Covid-19 em pacientes da Prevent Senior que vieram a óbito configura crime de homicídio”, diz a nota do Ministério Público.
O órgão também comunicou que a equipe irá avaliar documentos e informações enviadas pela CPI da Covid. O procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, determinou "atenção total à investigação".
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