Fundação Padre Anchieta

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Nas últimas décadas, o mercado pet cresceu não só em variedade, mas também em qualidade. As opções de brinquedos, petiscos, coleiras são inúmeras, o que não é diferente com rações e outros produtos.

Atualmente, existem alimentos prontos e balanceados em diversos formatos para todos os gostos e bolsos. Em entrevista ao site da TV Cultura, a médica veterinária Alessandra Barreto, proprietária da “Dimensão Animal” e atuante na área clínica e em cirurgias gerais de pequenos animais, explicou que para realizar uma boa escolha, orienta o tutor ou tutora a pensar na qualidade de vida que deseja ao melhor amigo.

Veja imagens: Webstory: Como escolher a melhor ração para o pet?

“Sempre procure optar por rações com menor quantidade/concentração de ingredientes químicos, visando uma maior e mais duradoura saúde de órgãos, como os rins e o fígado”, disse.

Para ela, outro fator importante que deve ser levado em consideração é a presença de condições alérgicas alimentares. Nesse caso, é necessário procurar orientação médica veterinária para oferecer o alimento mais indicado.

“Hoje em dia os critérios e padrões de qualidade na produção de alimentos para consumo animal melhoraram muito. Ainda temos rações de qualidade inferior no mercado que precisam ser consumidas em maior quantidade para suprirem as necessidades nutricionais dos animais, porém, todas contam com um balanceamento adequado em proporções dos seus nutrientes”, destacou Alessandra.

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Ao longo da vida do animal, os alimentos indicados variam de acordo com a raça, tamanho e idade, assim como as necessidades nutricionais, o metabolismo e a eficiência da absorção de cada nutriente ou grupo alimentar.

“Animais jovens e em fase de crescimento gastam mais energia, já que metabolizam mais rápido e necessitam de um teor maior de ingredientes estruturais, justamente para o desenvolvimento de órgãos e tecidos. Já os idosos possuem um metabolismo em desaceleração, realizam atividades físicas menos intensas e suas células já estão cansadas, por isso necessitam de um aporte de ingredientes antioxidantes maior, para melhorar a oxigenação celular e manter a qualidade do funcionamento das mesmas, por exemplo”, contou a médica veterinária.

Felinos

Os gatos devem ter uma dieta com rações produzidas especificamente para eles, por serem carnívoros e necessitarem de “taurina”, um aminoácido essencial para a sobrevivência e que não é produzido por eles. É importante tomar cuidado ao alimentá-los, pois ao consumirem apenas alimentos para cães, adoecem gravemente e, em alguns casos, sem possibilidade de reversão.

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E se o pet enjoar da ração?

Caso isso aconteça, uma opção é a troca da ração, que deve ser feita apenas com orientação de um médico veterinário de maneira gradual, visando não prejudicar a qualidade do alimento oferecido, funcionamento do intestino e manter a qualidade de absorção dos nutrientes.

Se o cachorro ou gato estiver adaptado aos nutrientes oferecidos, a troca não é necessária e ele pode comê-los durante a vida toda, sem necessidade de alteração.

Alessandra advertiu que em determinadas situações, o pet pode deixar de aceitar um alimento por algum problema de saúde existente, o que reforça a orientação e cuidado de um profissional.

Introdução de frutas e petiscos

Adepta à alimentação natural para os pets, ela recomendou a introdução de frutas na dieta diária dos bichinhos de estimação, principalmente com petiscos. “As frutas, além de naturais e deliciosas, aumentam o aporte de vitaminas e minerais. Além disso, eles se divertem comendo, o que também contribui para uma melhora na saúde emocional e qualidade de vida”.