Dois estudantes de odontologia que não se sentiam representados durante a formação acadêmica, por serem os únicos alunos pretos, decidiram fundar um consultório afro-centrado no Rio de Janeiro.
A clínica Ayo foi fundada no início deste ano e já conta com 11 funcionários negros. O uniforme do local também traz cores e traços da ancestralidade africana. Segundo os fundadores Alexandre e Vitor, cerca de 90% dos clientes são negros.
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“Os pacientes que nos procuram já vem com as problemáticas de outros tratamentos que não deram certo por uma falta de atenção de profissionais não pretos”, contou Alexandre Severo Mendes ao Jornal da Tarde.
Para Andreia Beatriz Santos, diretora da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, atendimentos deste tipo fazem a diferença em um país como o Brasil. “Pensar na concordância racial contribuiu na melhoria das condições de saúde e vida da população negra”, afirmou.
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