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O Pandora Papers, documento divulgado neste domingo (3), expôs mais de 300 políticos, empresários e artistas de 91 países que têm ou tinham offshores, empresas abertas em locais conhecidos como paraísos fiscais.

Esta é a maior colaboração jornalística da história, e reuniu 600 jornalistas investigativos de mais de 150 veículos de comunicação de todo o mundo. Ao longo dos últimos dois anos, os profissionais estudaram 12 milhões de documentos que revelaram tesouros escondidos de 35 líderes mundiais entre eles os brasileiros Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

No Brasil, participam do grupo as revistas Piauí e Agência Pública e os portais Metrópole e Poder 360.

“O pandora é o maior vazamento de arquivos de paraísos fiscais já feito na história. Basicamente são documentos vazados de 14 escritórios especializados na criação, na abertura e manutenção de offshores, que são empresas em paraísos fiscais”, explicou a repórter da Agência Pública, Anna Beatriz Anjos.

O material divulgado é fruto do acesso a documentos sigilosos de 14 escritórios de advocacia especializados na abertura de offshores. Os dados revelaram os verdadeiros donos de cerca de 1000 empresas. Mais de 2 terços delas estão localizadas nas Ilhas Virgens Britânicas além de países como Panamá e Bahamas.

O Pandora Papers é ainda maior que o Panamá Papers, investigação que denunciou a indústria de offshore, em 2016. 

Segundo o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) o material expõe uma economia que beneficia os ricos e empobrece os trabalhadores.

Os profissionais denunciaram ainda como este tipo de operação financeira invadiu a política global, já que os mesmos líderes que possuem, são responsáveis pela regulamentação desse mercado nos tratados internacionais.

Veja mais na edição desta segunda-feira (4) do Jornal da Tarde:

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