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Reprodução/Flickr Senado
Reprodução/Flickr Senado

Nesta quinta-feira (7), a CPI da Covid ouve o médico Walter Correa de Souza Neto, que trabalhou para a Prevent Senior, e o advogado Tadeu Frederico Andrade, paciente da operadora de plano de saúde.

De acordo com os requerimentos, tanto o médico como o paciente são testemunhas importantes dos eventos em torno do caso Prevent Senior. Em setembro, a CPI recebeu uma denúncia de médicos e ex-médicos da operadora sobre práticas adotadas durante a pandemia.

A Prevet Senior é acusada de pressionar médicos para a prescrição de remédios ineficazes contra a Covid-19, como a hidroxicloroquina e a azitromicina, e por ocultar mortes de pacientes em decorrência da doença.

A comissão do Senado também apura a relação do plano de saúde com o chamado “gabinete paralelo” do Palácio do Planalto, que contava com médicos defensores do “kit Covid”. Esse grupo servia como conselheiro do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para as medidas a serem tomadas pelo governo durante a pandemia, e funcionaria paralelamente ao Ministério da Saúde.

A sessão desta quinta deve ser a última reunião da comissão para tomada de depoimentos antes do encerramento dos trabalhos, previsto para o próximo dia 20.

O ex-médico da Prevent obteve nesta quarta-feira (6), no Supremo Tribunal Federal (STF), o direito a ficar em silêncio e não responder a perguntas que possam incriminá-lo ou interferir no sigilo profissional.

Dossiê

Walter Correa ajudou na construção de um dossiê entregue à CPI com denúncias contra a operadora de saúde Prevent Senior.

Entre os assuntos tratados no documento, Walter e outros ex-funcionários do plano de saúde relataram pressão da empresa para a concessão de alta precoce de pacientes, com o objetivo de redução de custos e liberação de leitos nos hospitais da rede.

Paciente

Tadeu Frederico Andrade era beneficiário da Prevent Senior quando foi infectado pela Covid-19 no Natal do ano passado e, depois de uma consulta via telemedicina da operadora, ele recebeu o "kit Covid". 

Seguindo a prescrição, Tadeu tomou a medicação e o quadro clínico dele se agravou, tornando necessária a internação em unidade de tratamento intensivo (UTI). 

Após um mês na UTI, a equipe da Prevent, segundo Tadeu, queria tirá-lo da internação para reduzir custos, colocando-o sob cuidados paliativos. No entanto, a família dele se recusou a aceitar a mudança e Tadeu acabou se recuperando. Posteriormente, o paciente denunciou a Prevent Senior à CPI e ao Ministério Público de São Paulo.

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