O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou a apoiadores, durante entrada na residência oficial do Palácio da Alvorada, que vetou o projeto de distribuição gratuita de absorventes femininos para baixa renda porque o texto da proposta não informava de onda sairia a verba. Porém, a iniciativa previa uso de verba destinada ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Aprovado pelo Congresso, o projeto cria o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual. Quando foi sancionar, Bolsonaro vetou o artigo 1º, sobre distribuição gratuita de absorventes higiênicos, e o artigo 3º, que estabelecia a lista de beneficiárias.
“Eu não tenho alternativa. Eu sou obrigado a vetar”, afirmou para seus apoiadores. O Congresso pode decidir por manter ou derrubar vetos presidenciais. O prazo para este recurso é de 30 dias depois de publicado no Diário Oficial.
"Cada mulher teria 8 absorventes por mês. Você vai fazer as contas no final. Ele [o relator] diz lá no projeto que custaria para nós 1 centavo cada absorvente. Eu perguntei: e a logística para distribuir no Brasil todo? Eu não tenho alternativa, eu sou obrigado a vetar”, completou o presidente.
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