Em uma série de postagens em suas redes sociais, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre sua gestão na Presidência da República e apontou as mudanças que o país observou desde o impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016. “Falaram em ponte para o futuro, mas foi uma ponte para o abismo”, afirmou o ex-presidente na manhã desta quinta-feira (14).

“Não podemos esquecer que o que aconteceu com a Dilma foi um golpe, que usou de desculpa pedalada fiscal. O Brasil só piorou de lá pra cá”, escreveu. Lula ainda completou que “Em 2014 tínhamos o menor desemprego da história e inflação controlada.”

“Sou de um tempo onde a disputa era apenas eleitoral. Você não estava numa guerra. Seu adversário não era um inimigo. Corinthiano conseguia conversar com palmeirense. Eu fui um presidente que teve relação com todos os governadores e prefeitos, independente de partido”, disse o petista.

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Através de sua conta no Twitter, o ex-presidente voltou a defender a reforma agrária e usou como base a Constituição do Brasil. Ele ainda descartou a possibilidade de julgar seu próprio governo. “Pra que eu vou fazer autocrítica se vocês podem me criticar? É mais saudável. Se eu ficar me criticando o que vai sobrar pros outros falarem?”, questionou.

O possível candidato à Presidência em 2022 ainda constatou que cuidará do país pois “conhece o povo”. Ele ainda criticou a postura de políticos que falam sobre um novo modelo. “Esse discurso de renovação… O que que é o novo?! 20 milhões de pessoas passando fome?! 100 milhões de brasileiros em insegurança alimentar?! Olha como deixamos esse país e como ele está hoje”, completou.

Apesar de dispensar a auto reflexão, Lula apontou pontos positivos que o país pôde ver entre 2003 e 2010. “Tenho orgulho de apesar de não ter tido diploma universitário, ter sido o presidente que mais criou vagas nas universidades”, concluiu.