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Reprodução/TV Cultura
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Dois novos medicamentos contra a Covid-19 serão testados no Brasil. O soro anticovid do Instituto Butantan e o molnupiravir, que pode, em breve, ser produzido pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Apesar das vacinas serem as medidas mais eficazes e com maior custo benefício no combate à pandemia, a ciência precisa de alternativas para tratar quem contrai a doença. Até o momento, cinco medicamentos já tiveram eficácia comprovada no combate ao coronavírus. O problema é o custo elevado para população em geral, o que faz cientistas procurarem opções mais acessíveis.

O molnupiravir é um comprimido que já foi testado e aprovado. Resultados de fase três mostraram que ele reduz pela metade o risco de hospitalização ou mortes em pacientes com a Covid-19 nos estágios leve e moderado. O medicamento impede que o vírus se multiplique no organismo de quem foi infectado. O fabricante já pediu ao governo norte-americano autorização para o uso emergencial do remédio.

No Brasil, a Fiocruz também vai começar um estudo de fase três para saber se o medicamento pode também impedir que as pessoas expostas ao vírus desenvolvam a doença. O teste será feito em quem ainda não foi vacinado e tenha apresentado sintomas. A fundação está em negociação com o laboratório MSD para produzir o remédio no Brasil.

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Segundo o infectologista e pesquisador da Fiocruz Julio Croda, “existem contraindicações formais à utilização de um tipo de vacina especifica ou de todas as vacinas e, portanto, a medicação pode ser útil nestes casos”.

O soro anticovid do Instituto Butantan também vai começar os estudos clínicos. Desenvolvido com tecnologia 100% nacional, poderá ser uma alternativa no tratamento das pessoas infectadas pelo coronavírus.

O instituto recebeu autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para os testes, que serão feitos no Hospital das Clínicas da USP e no Hospital do Rim, também na capital paulista. O soro será testado em pacientes transplantados e que estão em tratamento do câncer.

Veja mais na reportagem que foi ao ar esta terça-feira (19) no Jornal da Tarde:

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