O deputado estadunidense Hank Johnson, representante do estado da Geórgia, comentou sobre a relação do Brasil do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com entidades internacionais. As informações são da Folha de São Paulo.
Para Johnson, a entrada do Brasil na OCDE (Organização de Cooperação para o Desenvolvimento Econômico), por exemplo, exigirá um “olhar atento até que o governo Bolsonaro melhore seus indicadores em ambiente, democracia e direitos humanos”.
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“Não podemos estabelecer um precedente pelo qual um país cujo presidente é acusado de crimes contra a humanidade no Tribunal Penal Internacional seja capaz de se juntar a organizações internacionais cada vez mais importantes”, disse o deputado estadunidense ao jornal. Ele ainda reforçou a necessidade de responsabilização, transparência e reformas durante esse processo.
Sobre possíveis próximos passos de Bolsonaro para mudar a postura antidemocrática, Hank Johnson sugeriu o encerramento da realocação involuntária de comunidades indígenas e quilombolas no Brasil, parada das tentativas de reverter o sistema de votação e das dúvidas de fraude para as próximas eleições.
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“Com base no seu comportamento atual e do passado, não estou otimista de que Bolsonaro irá reverter seus esforços antidemocráticos. Por isso, os EUA devem pensar muito sobre como deve ser a parceria com o Brasil”, disse à Folha de São Paulo.
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