O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse nesta terça-feira (26) que o indiciamento do senador Luiz Heinze (PP-RS) no relatório final da CPI da Covid é um ‘excesso’. Apesar de discordar da decisão, afirmou que a decisão é exclusiva da Comissão.
“Nunca interferi e não interferirei nos trabalhos da CPI. Mas, pelo que percebo, considero o indiciamento do senador Heinze um excesso. Mas a decisão é da CPI“, afirmou Pacheco em nota.
O pedido da inclusão do senador na lista é do também senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que aponta disseminação de fake news por Heinze durante as sessões.
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“Queria nesta última sessão, dar um presente a vossa excelência. Vossa excelência será o 81º primeiro indicado dessa CPI", disse Renan Calheiros, relator da CPI, à Heinze. "Pela maneira como, apesar das advertências, o senador Heinze reincidiu aqui todos os dias, apresentando estudos falsos, logo negados pela ciência, e pela maneira como incitou o crime em todos os momentos”, continuou.
A versão final do documento pede o indiciamento de Bolsonaro e mais 75 pessoas e 2 empresa. O relatório tem 1.180 páginas, divididas em 16 capítulos, e foi elaborado com base nos mais de 50 depoimentos, mais de 60 reuniões, 251 quebras de sigilo e centenas de documentos recebidos pela Comissão.
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