Após o fim da cúpula do G20, Jair Bolsonaro deu um passeio por Roma e se encontrou com apoiadores que estão na cidade. Porém, a equipe de segurança do presidente usou violência contra jornalistas que tentaram fazer perguntas a ele.
Quando um repórter do Grupo Globo o questionou sobre a ausência no passeio na Fontana di Trevi, ele recebeu um soco no estômago e foi empurrado. Além dele, o repórter Jamil Chade, do grupo UOL, que estava filmando, também foi empurrado.
Anteriormente, policiais italianos agiram com truculência contra uma repórter do jornal “Folha de S.Paulo”. Ela foi empurrada e disse que deveria se afastar do local, que era público. Outra produtora do Grupo Globo foi intimidada e denunciada como “infiltrada” por apoiadores do presidente.
Importante destacar que todos os jornalistas estavam credenciados e portavam suas identificações claramente durante a caminhada.
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O jornal "Folha de S.Paulo" divulgou a seguinte nota sobre o ocorrido: "a Folha repudia as agressões sofridas pela repórter Ana Estela de Sousa Pinto e outros jornalistas em Roma, mais um inaceitável ataque da Presidência Jair Bolsonaro à imprensa profissional”.
O UOL também se manifestou sobre o acontecimento. "Esse episódio lamentável é reflexo direto dos atos do presidente. O comportamento dos seguranças espelha o de Bolsonaro, que reage com violência a quem simplesmente cumpre sua função ao seguir seus passos e o submeter a um contraditório que ele sempre busca evitar", disse Murilo Garavello, diretor de conteúdo do Portal.
O site da TV Cultura entrou em contato com a Secom e até o fechamento da matéria não obteve resposta. Em caso de retorno, o texto será atualizado.
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