A ativista Anielle Franco esteve no centro Roda Viva desta semana para explicar por que optou em manter a luta de sua irmã, Marielle Franco, vereadora assassinada há quatro anos no Rio de Janeiro.

Preto Zezé, presidente da CUFA Global, perguntou à ativista sobre a agenda de direitos humanos no Brasil. O presidente da associação lembrou a chacina que ocorreu nesta segunda-feira, em São Gonçalo, Rio de Janeiro, no qual pelo menos dez pessoas foram mortas.

Preto Zezé questionou qual é a visão de Anielle Franco sobre os direitos humanos brasileiro. 

“No próximo ano a eleição vai muito além de defender os direitos humanos, vamos ter que defender democracia, civilização, humanidade. Eu espero que os nossos [pessoas pretas] podendo falar os próximos passos, debatendo e ouvindo. A construção dos próximos governos, deputados, do nosso próximo presidente deveria passar pelo povo preto de favela, deveria passar por defensora de direitos humanos”, explica.

Assista ao trecho completo:

A jornalista ainda relembrou que a agenda dos direitos humanos ainda está muito conectada com a ideia de que defende apenas bandidos. Anielle comentou os episódios de quando a irmã morreu e ouvia que “Marielle defendia bandidos”. Para ela, o direitos é de toda sociedade.

Participaram da bancada de entrevistadores Cris Guterres, jornalista, colunista do Universa/UOL e apresentadora do Estação Livre, da TV Cultura; Laura Ancona, diretora de redação da revista Marie Claire; Jefferson Barbosa, jornalista da PerifaConnection; Preto Zezé, presidente da CUFA Global; Vera Araújo, repórter investigativa do jornal O Globo e coautora do livro "Mataram Marielle".

Assista ao programa completo:

O Roda Viva vai ao ar toda segunda-feira às 22h, na TV Cultura, no site da emissora, no canal do YouTube, no Dailymotion, nas redes sociais Twitter e Facebook.